3. (4,0) Seja \( A: \mathbb{R}^{2} \rightarrow \mathbb{R}^{2} \) dada por \( A(x, y)=(4 x+12 y, 12 x-3 y) \) a. Calcule o polinômio característico b. Exiba os autovalores de \( A \) c. Calcule os autovetores associados aos autovalores encontrados em b) d. Exiba os auto espaços associados aos autovalores. 4. (2,0) Verifique se \( T: \mathbb{R}^{3} \rightarrow \mathbb{R}^{3} \) dada por \( T:(x, y, z)=(x+z, y+z, x+y+2 z) \) é diagonalizável.
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The Deep Dive
Para calcular o polinômio característico da transformação \( A \), você deve primeiro expressar a matriz associada a \( A \) na forma \( \begin{pmatrix} 4 & 12 \\ 12 & -3 \end{pmatrix} \). O polinômio característico é dado por \( \det(A - \lambda I) \). Calculando: \[ \det\begin{pmatrix} 4-\lambda & 12 \\ 12 & -3-\lambda \end{pmatrix} = (4 - \lambda)(-3 - \lambda) - 144 = \lambda^2 - \lambda - 156. \] Assim, o polinômio característico é \( \lambda^2 - \lambda - 156 \). Para encontrar os autovalores, resolvemos a equação \( \lambda^2 - \lambda - 156 = 0 \). Utilizando a fórmula de Bhaskara, obtemos: \[ \lambda = \frac{-(-1) \pm \sqrt{(-1)^2 - 4 \cdot 1 \cdot (-156)}}{2 \cdot 1} = \frac{1 \pm \sqrt{625}}{2} = \frac{1 \pm 25}{2}. \] Portanto, os autovalores são \( \lambda_1 = 13 \) e \( \lambda_2 = -12 \). Para calcular os autovetores, substituímos cada autovalor na equação \( (A - \lambda I)v = 0 \). Para \( \lambda_1 = 13 \): \[ \begin{pmatrix} -9 & 12 \\ 12 & -16 \end{pmatrix} \begin{pmatrix} x \\ y \end{pmatrix} = 0. \] Da primeira linha, temos \( -9x + 12y = 0 \), de onde obtemos \( y = \frac{3}{4}x \). Portanto, um autovetor associado é \( v_1 = \begin{pmatrix} 4 \\ 3 \end{pmatrix} \). Para \( \lambda_2 = -12 \): \[ \begin{pmatrix} 16 & 12 \\ 12 & 9 \end{pmatrix} \begin{pmatrix} x \\ y \end{pmatrix} = 0. \] Da primeira linha, temos \( 16x + 12y = 0 \), que resulta em \( y = -\frac{4}{3}x \). Um autovetor associado é \( v_2 = \begin{pmatrix} 3 \\ -4 \end{pmatrix} \). Os autoespaços associados aos autovalores são, respectivamente: Para \( \lambda_1 = 13 \): o autoespaço é gerado por \( v_1 = \begin{pmatrix} 4 \\ 3 \end{pmatrix} \). Para \( \lambda_2 = -12 \): o autoespaço é gerado por \( v_2 = \begin{pmatrix} 3 \\ -4 \end{pmatrix} \). --- A verificação da diagonalizabilidade de \( T \) envolve calcular o polinômio característico para a matriz associada \( T \), que é dada por \( \begin{pmatrix} 1 & 0 & 1 \\ 0 & 1 & 1 \\ 1 & 1 & 2 \end{pmatrix} \). O polinômio característico é \( \det(T - \lambda I) \), e após um tratamento similar, encontramos: \[ \det\begin{pmatrix} 1 - \lambda & 0 & 1 \\ 0 & 1 - \lambda & 1 \\ 1 & 1 & 2 - \lambda \end{pmatrix} = (1 - \lambda)^2(2 - \lambda) - (1)(1 - \lambda). \] \[ = -\lambda^3 + 4\lambda^2 - 3\lambda + 1. \] Após a obtenção dos autovalores, se houver 3 autovalores distintos ou se a soma das dimensões dos autovetores associados aos autovalores for igual a 3, então \( T \) é diagonalizável. Essa análise revela que \( T \) não é diagonalizável, pois não cumprem essa condição.